Sobre mudanças locais que interferem com ambientais.
- Mirian Torres Sumaúma
- 2 de jan. de 2019
- 2 min de leitura
Atualizado: 28 de jan. de 2019
Ocupações territoriais com formas que dispensam a preocupação ambiental e a colocam como algo não tão preocupante assim, estão totalmente ligadas as mudanças naturais (ou que deveriam ser) extremas com ações que não afetam apenas uma parte social e ocupacional, mas sim todo o meio. Esse meio que crermos estar longe de nós, o meio ambiente.

Um rio ou uma lagoa com baixos níveis de água além do normal ou em estado de poluição alarmante aos nossos olhos, são coisas que podemos parar e pensar quais ligações ''humanusInteresses'' há por trás disso tudo.
Em uma cidade pequena do interior do Ceará, existe um açude enorme que abastece toda a população local que vive ali e de cidades próximas. Na parede do mirante de pesquisa, um ''pixo'' (risco feito de spray de jet), marca o ano de 2012 com uma seta que indica o ultimo 'sangramento' que houve no açude. Não faz muito tempo se for pensar bem, de lá pra cá, seis ou sete anos. Mesmo tempo em que marca a chegada de uma fábrica de calçados na cidade.
Um novo futuro e opção extra de sobrevivência alimenta esperança aos agricultores daquele interior, que já sofre com as ações econômicas da cidade grande, por desvaloriza seu esforço com poucas moedas para pagar seu pequeno cultivo de muito suor derramado, e de sua alta sensibilidade para observar o processo natural do crescimento de seu plantio.
Com a chegada da fábrica, é preciso se observar bem os próximos dias e os dias já passados para trás desde a sua chegada. Mudanças já são notadas por ali, tanto boas quanto ruins. Depende do ponto de vista visto por cima. Se permitido o respeito ao meio que a tal fábrica ocupa no pequeno interior com a população local, economia rural e respeito ambiental em seus limites, haveria ali grandes possibilidades de crescimento em conjunto sem grandes agressões ecológicas ao meio.
Possibilidades possíveis mas não tão importantes assim para quem se importa primeiramente com lucros e ganhos reais de uma fonte ''ilimitada'' de matéria.
A economia cresce, e a cidade também. Mudam-se os interesses e os desejos por bens materiais. O consumo torna-se a frente de outras coisas e trabalhar se torna a unica opção para saciar tais desejos.
Os pequenos lixões e locais com terrenos baldios se escondem e se formam ali pequenos aterros e locais de queimadas, de forma que não esteja muito a frente dos olhos da população. Eles se formam lentamente, escondidamente aos olhos de quem passa por perto, e se virem, não têm problemas. O agricultor tem pressa, a cidade corre e cresce. Por ali o costume de questionar-se com as mudanças não é algo muio comum de ser feito. A questão ambiental é uma realidade distante de quem precisa sobreviver a todo custo, e que pode ser posta em segundo ou talvez quinto lugar para os grandes interesse$.
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